quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

ACTAS DIURNAS

Caros amigos e leitores. É com profunda tristeza que comunico do meu declínio, na pretensão de divulgar nesse blog, a partir de 2010 com transcrição ipsis litteris, as ACTAS DIURNAS do nosso mestre maior, Luiz da Câmara Cascudo. Agradeço aos que se manifestaram através de e-mails pela iniciativa e aproveito para pedir desculpa pela possibilidade de ter criado expectativas a esse respeito.

Segue, abaixo, o e-mail recebido, motivo da desistência.Abraço a todos,

Prezado Ormuz:

Acabei de ver no seu blog a notícia de que, a partir de 2010, você estará publicando no mesmo as ACTAS DIURNAS de autoria do meu avô.
Gostaria de informá-lo que esta publicação no blog NÃO pode ser possível, pelos seguintes motivos:
1) Já existe o BLOG DO CASCUDO, onde as mesmas Actas Diurnas são publicadas,semanalmente. Nos últimos tempos, passamos por problemas de atualização que estão sendo resolvidos.
2) Estamos abrindo o INSTITUTO CÂMARA CASCUDO e fazendo um site, onde todo este material será contemplado.

3) A obra do meu avô possui direitos autorais até o ano de 2057, e qualquer publicação só pode ser feita com autorização expressa dos detentores destes direitos autorais (minha mãe e meu tio).

Desta forma, espero contar com a sua colaboração no sentido do entendimento dos fatos acima expostos.

Qualquer dúvida estou às ordens.
Um grande abraço
Daliana Cascudo

Um comentário:

José Ozildo dos Santos disse...

Lembrando Aluzio Alves, a cultura não pode ser um privilégio da elite. Se você ou outro publica uma Acta de Cascudo, preserva a identidade e cita a fonte, não está cometendo nenhum crime. Está sim, promovendo o nome do autor, que deve ser lido, que deve ser cada vez mais conhecido, entendido e valorizado. Pena é que ainda existem pessoas que pensam que a CULTURA é PATRIMÔNIO DE GRUPOS OU DE FAMÍLIAS. Mas, como a sociedade vem em crescente evolução, acredito que nós do Rio Grande do Norte, um dia ainda seremos um POVO e saberemos diferenciar aqueles que fazem CULTURA POR AMOR e POR VOCAÇÃO, daqueles que vendem ATÉ A ALMA DOS ESCRITOS, DEIXANDOS POR SEUS ANTEPASSADOS.